A arteterapia, seus meios e alcances
Basta estar vivo para perceber que alguns pontos da vida são difíceis de desembaraçar. E o ser humano, diante desse mundo cheio de descaminhos, se arranja como pode. Por sorte, não há mais qualquer constrangimento em buscar ajuda, e há diversas áreas dispostas a oferecê-la. A psiquiatria tem seus remédios, a psicologia tem a palavra, a psicanálise tem a fala endereçada ao analista, entre tantos outros exemplos.
A arte foi, por muito tempo, um objeto: de apreciação estética, de análise, de crítica. Mas aqui ela se torna também um meio, e não só um fim. Ela não é apenas algo sobre o que se fala, mas algo com o que se fala – engajar-se em uma produção artística artesanal, por singela que seja, é trazer para as mãos o que a boca até então se negava a pronunciar, o que o coração resistia em abrir; por vezes, é até retomar aquilo que o corpo, debilitado, não conseguia mais controlar. É, sobretudo, o primeiro passo para uma compreensão que nos possibilitará evoluir. Assim começa o processo da arteterapia.
O percurso é complexo e, por isso mesmo, não precisa ser solitário: a Zeliana, arteterapeuta formada pela Faculdade Paulista de Artes, está aqui para fazer a mediação necessária. E ela oferece um lugar seguro para tamanha travessia – um espaço que nasce de seu próprio recomeço por meio das artes manuais. Por isso Zelianarte funda-se, também, como um atelier terapêutico, preparado para acolher quem venha a procurá-lo e para garantir que ninguém precisa caminhar só.